O marceneiro Max William Simões Santos, acusado de matar a idosa Rita Maria Britto Fragoso e Silva, de 64 anos, dentro do apartamento em que a vítima morava, foi condenado a 27 anos, 11 meses e 25 cinco dias de prisão, ontem (5). O crime aconteceu em maio deste ano.
Segundo a decisão do juiz da 12ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, Ricardo Schmitt, o réu, que confessou o crime, demonstrou brutalidade e frieza na ação.
Outro agravante para a decisão foi a vítima ter mais de 60 anos. A confissão do marceneiro foi considerada um atenuante.
Além da prisão, Max William Simões Santos foi condenado a pagar 287 dias-multa, cada um equivalente a um trigésimo do salário mínimo. O marceneiro vai começar a cumprir a pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
Crime
O corpo da idosa foi encontrado na última segunda-feira (16), no apartamento dela que fica no bairro do Itaigara, área nobre de Salvador. O imóvel não tinha sinais de arrombamento, segundo familiares da vítima.Rita Maria foi encontrada ainda com a roupa do trabalho, dentro do quarto, com a porta trancada. A família dela não conseguia contato desde última quinta-feira (12). No sábado (14), um sobrinho foi até o apartamento dela com a chave e a encontrou morta.
Inicialmente, a família achou que a morte havia sido natural, porque a idosa foi encontrada deitada na cama, com um travesseiro no rosto. Uma sobrinha dela esteve na delegacia para registrar o caso e, quando a equipe do Instituto Médico Legal (IML) chegou ao apartamento, encontrou a idosa com marcas de estrangulamento.
A bolsa da idosa foi revirada e todos os cartões foram levados. Um notebook, o celular e a chave do apartamento também foram levados.
Câmeras de segurança do prédio em que a idosa morava, flagraram os momentos em que o condenado estava no elevador e deixou o apartamento da vítima. As imagens mostram que o suspeito estava de boné e carregava uma mochila azul.
Prisão do suspeito
O marceneiro foi preso no dia 19 de maio, no bairro do Arraial do Retiro. Segundo a Polícia Civil, ele prestou serviço no apartamento da vítima meses antes do crime.
A polícia informou que ele confessou que matou a idosa e roubou alguns pertences dela, para vender. Um notebook foi recuperado com uma terceira pessoa, que havia comprado com o suspeito.
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