Dois meses após um trágico acidente que matou o vendedor de produtos naturais, Genilson Santos Oliveira, mais conhecido como “Rato”, familiares e amigos da vítima realizaram ontem pela manhã (25), um protesto na BR-415, próximo à entrada do bairro Ferradas, em Itabuna, onde o homem morava. Os manifestantes cobram do Estado da Bahia agilidade na emissão do laudo de DNA, que está no IML de Salvador.
Genilson tinha 47 anos e praticava o ciclismo. Fazia parte do Grupo Garotinhos do Pedal, que organizou o protesto. O ciclista morreu carbonizado, após o veículo em que ele estava - um Doblo - bater contra um caminhão da empresa do ramo de alimentos, Aurora, na tarde do último dia 22 de julho.
Só para se ter ideia do sofrimento da família, as autoridades ainda, sequer, autorizaram o sepultamento dos restais mortais de Genilson, porque necessita do laudo de reconhecimento por meio do DNA.
Genilson morreu quando retornava para casa após viagem de trabalho. Segundo a perícia, o motorista do caminhão foi responsável pelo acidente, após invadir a contramão. O caminhoneiro, inclusive, foi indiciado.
Além de sofrer por não poder fazer o sepultamento do seu ente querido, a viúva e os três filhos da vítima estão passando por necessidades, porque a família precisa da emissão do Atestado de Óbito para as formalidades legais em caso de pensão por morte.
Geneildes Maria, esposa de “Rato”, diz que está sobrevivendo do Auxílio Brasil e da ajuda dos amigos. “Está sendo muito difícil. Eles mandam a gente esperar, só esperar. Os meninos sentem muita falta dele. A menina principalmente, porque era muito apegada a ele. Vinte e dois anos de convivência para perder assim de uma forma tão trágica”, emocionou-se a mulher.
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