Em Ilhéus, as denúncias de munícipes contra a gestão do prefeito Mário Alexandre (PSD), o Marão, seguem constantes e em âmbitos diversos. Além de diversos e sérios problemas na Saúde e no Transporte Público, há também denúncias relacionadas a área da Educação.
Desta vez, diversas mães e responsáveis de alunos de variadas escolas da rede municipal fazem queixas da escassez total ou parcial de merenda escolar.
Uma das mães por exemplo, tem filhos tanto no Centro Comunitário, no bairro Nelson Costa, quanto na Escola Novorizontina, no bairro Ernani Sá, e relata o problema em ambas as unidades.
"Na Novorizontina dāo apenas três bolachinhas, mas não pra todos os alunos. Quem leva lanche de casa, come, quem não tem o que levar, fica sem", desabafa.
A mãe de um adolescente de 13 anos conta que o filho chegou a desmaiar de fome, e acrescenta que o problema atinge várias escolas e unidades do municípios, como Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC), na Escola Municipal Gisélia Soares, Escola Municipal do Couto, dentre outras.
Os relatos são de que, muitas vezes, os alunos são liberados mais cedo, porque o aprendizado, obviamente, é comprometido com a falta de alimentos. Um problema é tanto a ser resolvido, que afeta direta e seriamente crianças e adolescentes da cidade ilheense. Uma das alunas da Escola Novorizontina comenta: "Hoje teve lanche, mas nem sempre tem, aí a gente sai mais cedo".
A Secretaria Municipal de Educação afirma que as escolas receberam itens referentes até o período junino, e que as procedimentos licitatórios para aquisição de mais alimentos escolares estão em fase final. E dizem ainda que na próxima segunda-feira (18), um caminhão com os alimentos abastecerá as unidades escolares, e que já tem um caminhão distribuindo laticínios e polpas de frutas. Eles negaram a informação de que as frutas não estão inseridas no cardápio do corpo discente.
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