Um homem de 36 anos foi preso na cidade de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (22), com uma porção de maconha e uma pistola 380. Durante a abordagem policial, o suspeito, que é foragido da Justiça, ofereceu aos militares R$ 1 milhão para ser liberado.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a corporação recebeu uma denúncia anônima informando que o suspeito estava em um sítio, na zona rural da cidade, usava nome falso, exibia armas e consumia droga.
No endereço indicado, a equipe policial chamou no portão, o homem apareceu na sacada e, ao avistar a viatura, tentou fugir, mas foi alcançado pelos policiais. Ele apresentou uma identidade com outro nome e disse que tinha uma porção de maconha no quarto.
No mesmo cômodo foi localizada uma pistola 380 carregada, além de certidões de nascimento de menores de idade com o nome verdadeiro dele constando como pai. Ao ser questionado em relação à arma, ele afirmou que a pistola tinha sido deixada na residência por outra pessoa.
Contato com a polícia da Bahia
Os militares de Minas Gerais entraram em contato com a polícia da Bahia e foram informados que o homem é de alta periculosidade, chefe do tráfico de drogas no município baiano de Cândido Sales e faz parte de uma facção criminosa.
Além disso, há cerca de 30 dias, ele teria matado um desafeto na cidade. Ao saber que os policiais do outro estado enviaram uma foto dele para os militares de Minas, o suspeito ficou nervoso e tentou subornar os agentes de segurança.
Ao perceber que não conseguiria, o homem começou a ameaçar os policiais durante o registro do boletim. O suspeito foi encaminhado à delegacia de Esmeraldas.
O que diz a Polícia Civil
"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ratificou a prisão do suspeito, de 36 anos, por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e o encaminhou ao sistema prisional mineiro, onde está à disposição do Juízo da Comarca de Esmeraldas.
A PCMG esclarece que, por meio da equipe da Delegacia Regional de Ribeirão das Neves, está em contato com a Polícia Civil da Bahia (PCBA) em um trabalho de cooperação para devida responsabilização do homem pelos crimes cometidos por ele, entre posse de arma de fogo com numeração suprimida, falsidade ideológica e resistência".
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