As influenciadoras presas na Bahia após tiroteio com duas mortes em pousada de luxo em Jaguaripe, no baixo sul baiano, não têm antecedentes criminais e vão aguardar o andamento das investigações em liberdade.
Segundo o delegado Rafael Magalhães, responsável pelas investigações, Laylla Cedraz e Adrian Grace, de 23 e 28 anos, vão ser ouvidas pela polícia na quarta-feira (13).
De acordo com o delegado, não há provas de que a cocaína encontrada na caminhonete em que elas estavam era delas e nem que as duas tem qualquer envolvimento com os crimes dos homens que as acompanhavam, e que acabaram mortos no confronto com a polícia.
Os corpos de Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, de 28, conhecido como Batoré, estão no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itaparica e devem ser liberados também na quarta.
A droga apreendida vai ser encaminhada para perícia e depois será incinerada. O caso aconteceu na segunda-feira (11). Na tarde desta terça (12), Laylla Cedraz e Adrian Grace foram liberadas após audiência de custódia. As influenciadoras juntas têm mais de 100 mil seguidores nas redes sociais.
Na tarde de segunda, moradores da região de Jaguaripe chamaram a PM pelo 190 e informaram que havia homens armados na Pousada Paraíso Perdido. Quando a polícia chegou ao local, foi recebida a tiros e revidou.
No confronto morreram o namorado de Laylla, Felipe Augusto Machado, 28 anos, conhecido como Batoré, e Agnaldo Leite da Silva Neto, 29 anos, conhecido como Neto Talisca.
Agnaldo era fugitivo e tinha sido preso acusado de tráfico de drogas, segundo a polícia. Os dois chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré, mas não resistiram aos ferimentos. As duas influenciadoras foram encontradas ao tentar fugir da Paraíso Perdido.
Pousada Paraíso Perdido
Além de ser point dos famosos no baixo-sul da Bahia, a pousada Paraíso Perdido ficou em evidência recentemente depois que o dono do estabelecimento, Leandro Troesch, foi encontrado morto em um dos quartos, em 5 de fevereiro.
O que se sabe e o que falta esclarecer sobre a morte do dono de pousada
Um funcionário de Leandro, o Marcel Vieira, foi morto dias depois em Camassandi, distrito de Jaguaripe. Conhecido como Billy, ele era considerado pela polícia a testemunha chave para entender a morte do patrão.
As principais suspeitas de envolvimento no crime são a esposa de Leandro, Shirley Figueiredo, e Maqueila Bastos, amiga de Shirley, que tiveram prisões decretadas.
Maqueila foi detida em Sergipe, em 24 de março, por ordem judicial, e transferida para Salvador na semana passada.
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