O Brasil somava 11,2% de desempregados no trimestre móvel encerrado em janeiro. O dado é da mais recente Pnad Contínua, do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (18). A taxa de subutilizados – que agrega desocupados e aqueles que trabalham, mas têm disponibilidade de tempo para outras atividades e não encontram chances – ficou em 23,9%. A Pnad Contínua apontou uma queda de 0,9 ponto percentual e 1,9 p.p. nestes dois indicadores.
A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável quando comparada com o trimestre anterior e caiu (menos 3,9 milhões de pessoas) na comparação com o mesmo período, um ano antes.
A população desalentada (4,8 milhões de pessoas) teve redução de 6,3% (menos 322 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 18,7% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual. Os desalentados são os desempregados que deixaram de procurar trabalho por não identificaram oportunidades.
A taxa de informalidade foi de 40,4% da população ocupada (38,5 milhões de trabalhadores). No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre um ano antes, 39,2%.
Conforme o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,6 milhões de pessoas, subindo 2% (681 mil pessoas) frente ao trimestre anterior. Já os trabalhadores sem carteira somaram 12,4 milhões de brasileiros, com alta de 3,6% (427 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.
O volume de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas) e domésticos (5,6 milhões) ficaram estáveis no comparativo trimestral. Por sua vez, a quantidade de empregadores (4,0 milhões de pessoas) cresceu 3,9% (149 mil pessoas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário