Os investigadores que atuam nas áreas cível e criminal em apurações sobre disseminação de fake news, discurso de ódio e desinformação consideram irreversível o bloqueio do Telegram no Brasil. O aplicativo para troca de mensagens está na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
O principal motivo é a falta de cooperação com as autoridades brasileiras. Isso acaba inviabilizando a investigação de crimes, aplicação de multas e até mesmo a aceitação de recomendações do judiciário.
É importante ressaltar que em nenhum momento os procuradores pediram acesso a conversas privadas, mas sim entender como funciona as ferramentas de moderação da plataforma.
Os órgãos do governo brasileiro como TSE, Polícia Federal e Ministério Público estão em um verdadeiro combate as fake news neste ano de eleições presidenciais. Recentemente, o Twitter anunciou a chegada de uma ferramenta que permitirá aos usuários brasileiros denunciar posts com notícias falsas na plataforma. Isso aconteceu graças a pressão que a rede social enfrentou da comunidade para implementar o serviço.
Além disso, os órgãos entraram em contato com as demais redes sociais e mensageiros, como Facebook, WhatsApp e TikTok para entender os mecanismos que eles estão disponibilizando. Todos eles têm cooperado e respondido os questionamentos, menos o Telegram.
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