A Patrulha Guardiã Maria da Penha da Guarda Civil Municipal (GCM) vai comemorar neste sábado, dia 11, dois anos de atuação na cidade com uma ação especial de Pit-Stop na Praça Adami, no centro de Itabuna. O objetivo é alertar a população para a importância de prevenir a violência familiar e doméstica.
De acordo com dados da GCM nos dois últimos anos foram expedidas 153 Medidas Protetivas de Urgência para cumprimento pela Patrulha Guardiã Maria da Penha. Atualmente, 98 medidas estão ativas e também estão sendo realizados 27 acompanhamentos e monitoramentos preventivos de casos de violência.
A coordenadora da Patrulha Guardiã, a GCM Núbia Oliveira, frisa que o trabalho realizado pela unidade da Guarda Civil Municipal tem sido referência na região sul da Bahia. “Somos referência por trabalharmos 24 horas, atendendo pelo telefone 151 às mulheres vítimas de violência doméstica. Além disso, executamos um trabalho preventivo”, comentou.
Ela cita como exemplo, a realização ações educativas, Pits-Stops e palestras em cidades da região por meio de parcerias com os centros de referência e especialização de assistência social (CRAM e CRAS). Nesta semana houve visita a Almadina para uma palestra, cujo tema foi: ‘O combate à violência contra a mulher’.
“Fizemos um trabalho muito importante quando levamos informações e orientações. Lá, por exemplo, tivemos a oportunidade de identificar entre o público da palestra duas possíveis vítimas”, disse.
A PATRULHA
A Patrulha Guardiã Maria da Penha da Guarda Civil Municipal de Itabuna foi instituída por meio da Lei nº 2.484, de 11 de dezembro de 2019, visando o atendimento às mulheres vítimas de violência que possuam medidas protetivas. Também são feitas patrulhas preventivas, acompanhamento e monitoramento da vítima.
Mas a unidade não age sozinha, pois existe uma rede de enfrentamento integrada por representantes da 1ª e 2ª Varas Criminais, Justiça Restaurativa, Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), CRAM, Ronda Maria da Penha da Polícia Militar, Casa de Atendimento (Casa Abrigo), Casa de Acolhimento, Tribunal de Justiça, Ministério Público (MP-BA) e Defensoria Pública da Bahia e OAB Mulher.
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