Ele falou ainda que não sabia da necessidade de apresentar o comprovante de vacinação, e relatou também que não foi informado no guichê, durante a compra do bilhete de embarque.
“Eu só fiquei sabendo disso agora, no momento em que eu comprei a passagem. Não era uma viagem programada, eu vim de última hora. Eu acho que isso é falta de informação. Antes de chegar aqui, era para ser informado que era para embarcar com o cartão em mãos, ou então no aplicativo. O aplicativo não está prestando e eu deixei o cartão em casa”.
No coletivo que seguiria para a cidade de Alagoinhas, que fica a cerca de 120 km de Salvador, o motorista do ônibus falou sobre a necessidade de pedir o comprovante na hora da compra da passagem e também na entrada do veículo.
“Estamos exigindo e o pessoal, até agora, está apresentando. A determinação da empresa é de exigir aqui também, porque pode acontecer da pessoa comprar, apresentar lá em cima [no guichê] o dele, mas passar a passagem para alguém, então a gente tem que exigir o cartão com documento pessoal”, argumentou ele, que não teve nome divulgado.
Uma passageira, identificada apenas pelo prenome Iraci, aprovou a medida. “Eu achei ótimo, porque incentiva as pessoas a se vacinar, já que sem o cartão ninguém vai para lugar nenhum. A gente se sente mais segura, de ir no ônibus, um local fechado”, pontuou ela.
Outra passageira, a Maria das Graças Souza, que seguia para a cidade de Tanquinho, também concorda com a exigência da vacinação.
“Fui orientada a levar o cartão de vacina, desde lá quando comprei a passagem. Estou achando ótimo, maravilhoso. Porque o pessoal não quer obedecer a lei, não quer se vacinar. Tem muita gente que eu conheço que diz que não quer se vacinar. Eu já tomei a terceira dose, faz oito dias hoje. Graças a Deus me sinto bem. Eu acho que as pessoas que não querem se vacinar são ignorantes. Eu já tomei de Covid, de hepatite, de gripe, e não senti nada”
No interior da Bahia, a medida também é válida. Em Barreiras, oeste do estado, a regra também agradou quem estava na rodoviária para viajar.
“Eu vou para São Paulo, meu cartão de vacina está aqui. Eu não sabia que tinha que ter [em mãos], mas já estava na minha bolsa desde antes. Já tomei a segunda dose, vou tomar a terceira em janeiro e eu acho que é importante. A gente está dentro de um ônibus, fechado, e todo mundo tem que estar vacinado. Tem que pedir sim, eu sou a favor de pedir o cartão de vacina. Se não tiver, não entra. É importantíssimo”, avaliou uma passageira identificada como Maria.
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