A nova onda de infecções pelo novo coronavírus na Europa foi chamada de ‘pandemia de não-vacinados’ pela Fiocruz. O Boletim do Observatório Covid-19, publicado na quarta-feira (17) pela fundação do Ministério da Saúde, destaca que o aumento acontece mais nos locais “em que a cobertura vacinal não vem progredindo”.
Na última semana, o número de mortes causadas pela Covid-19 cresceu 5% na Europa, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “A atual situação desses países europeus, que vêm sendo chamada de “pandemia dos não-vacinados”, tem servido de alerta para a questão do avanço da vacinação nessas nações em que parcelas da população não vacinada vêm apresentando um alto número de casos de Covid-19″, avaliou a Fiocruz.
No Brasil, conforme a publicação da Fiocruz, os dados apontam manutenção das tendências de queda dos indicadores (casos, óbitos e taxas de ocupação de leitos) relacionados à transmissão do Sars-Cov-2.
Os pesquisadores responsáveis pelo Observatório, contudo, chamam atenção para a dimunição das ações preventivas, a liberação do uso (ou não) das máscaras e o relaxamento das medidas de distanciamento físico. “Definitivamente, a vacinação, descolada de outras recomendações não-farmacológicas, não será suficiente para determinar o fim da pandemia”, afirmam.
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