Apesar de não ter uma confirmação oficial da Polícia Militar, o tenente coronel Agnaldo Ceita, responsável pelo inquérito que investigou as causas do surto e morte do PM Wesley Soares Góes, de 38 anos, morto em março deste ano, revelou nesta quinta-feira (21), durante coletiva com a imprensa, rumores de terceiros que um possível envolvimento político teria influenciado no surto do soldado.
Segundo a PM, a informação não é oficial e foi dita por alguns psicólogos que já atenderam Wesley. “O soldado não possuía histórico de problemas psicológicos e psiquiátricos. Então ele não tinha acompanhamento que justificasse a sua conduta.
O que nós temos de informações de psicólogos que tiveram contato com ele, é que pelas condutas e ações de Wesley, existe uma possibilidade de que ele tenha tido um surto psicológico em relação a questões politicas partidárias. Mas isso é uma indicação, não podemos confirmar porque, como já disse, ele não tinha um acompanhamento específico com os profissionais e esses psicólogos não fizeram oficialmente parte das investigações”, pontuou o coronel.
A polícia já tinha trabalhado com essa possibilidade, devido a um manuscrito feito pelo soldado que relatava cenários futuros em relação a campanhas eleitorais. Porém, a polícia chegou a descartar a possibilidade por não considerar que o documento trazia motivação suficiente para ações.
Ainda durante a coletiva de divulgação do inquérito, o coronel chegou a considerar necessária a quantidade de disparos contra Wesley e informou também que houve um descarte de uma possível relação de surto e morte do soldado com problemas no trabalho.
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