quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Operação Sinaloa: três irmãos são presos na Bahia acusados de tráfico internacional de drogas

Três irmãos investigados por tráfico internacional de drogas foram localizados, na terça-feira (19), em Irecê e Vitória da Conquista, durante ação conjunta das polícia civil da Bahia e do Rio Grande do Norte. Denominada de Sinaloa, a operação foi deflagrada para cumprir mandados de prisão preventiva contra os alvos. Um dos homens, de 35 anos, teve a ordem judicial cumprida em uma academia, na cidade de Vitória da Conquista.

O suspeito estava com a prisão decretada pela Justiça Federal do Paraná. A ação é resultado de uma apuração realizada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) em conjunto com o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).

De acordo com o diretor do Draco, delegado José Alves Bezerra Júnior, o trio suspeito de narcotráfico era apontado como um dos maiores fornecedores de drogas da Região Nordeste. “Apuramos que os irmãos chegaram a comercializar mais de R$ 30 milhões em maconha”, destacou Bezerra.

Após a prisão do primeiro alvo, os policiais se deslocaram para a cidade de Barra, distante 600 quilômetros de Vitória da Conquista, para cumprirem os outros dois mandados por tráfico internacional de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa.

As equipes foram recebidas a tiros pelos suspeitos. Houve confronto e os dois irmãos ficaram feridos. Eles foram socorridos, mas não resistiram. Duas pistolas, munições e um carro foram apreendidos com a dupla. Outras quatro pessoas da mesma família já haviam sido presas no Rio Grande do Norte, durante operações anteriores realizadas pela Deicor em setembro de 2020 e junho deste ano.

A quadrilha fazia parte da lista dos procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). “A Operação Sinaloa integra uma série de ações de Polícia Judiciária, realizadas por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de combater a atuação de organizações criminosas no Nordeste”, ressaltou o diretor do Draco.

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