A empresária Melina Esteves França, investigada por agredir a babá Raiana Ribeiro em Salvador, colocou tornozeleira eletrônica na tarde desta segunda-feira (25), no Fórum Criminal de Salvador, localizado no bairro de Sussuarana.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA).
O pedido de prisão preventiva de Melina foi negado por ela ser mãe de crianças pequenas, de acordo com informações do Ministério Público Federal (MPF). Com isso, o órgão pediu que fossem impostas outras medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico.
Melina França está proibida de manter contato com a vítima e com qualquer testemunha do caso. Também não pode sair da capital baiana sem a autorização da Justiça e deve ficar em casa durante a noite. Além disso, a investigada vai ter que se apresentar a uma autoridade policial sempre que for solicitado.
Em contato com a TV Bahia, o advogado Gabriel Sodré, que faz a defesa de Melina Esteves França, informou que a cliente está cumprindo a decisão judicial. O advogado ainda ressaltou que, nesse momento, há uma investigação em curso e que Melina ainda é investigada e não condenada.
Quando for notificada pela Seap, a defesa de Melina Esteves França vai ter um prazo de 48 horas para informar a Justiça o endereço dela, atualizado.
O MPF também detalhou que recebeu o inquérito policial e pediu que os documentos sejam anexados aos autos que tramitavam na Polícia Federal, que identifica todas as vítimas e os depoimentos prestados por elas, para dimensionar a quantidade de crimes cometidos por Melina.
A Justiça do Trabalho também havia determinado uma série de obrigações trabalhistas, sob pena de multa de mais de R$ 300 mil para a agressora. Além de Raiana, Melina é investigada por violência doméstica contra outras 11 ex-funcionárias.
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