O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi transferido para um hospital particular no Rio de Janeiro para receber tratamento médico. De acordo com a assessoria de imprensa do político, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a transferência e ele está sendo acompanhado por sua equipe médica no Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
O magistrado destacou na decisão, no entanto, que Jefferson permanecerá preso preventivamente e que atendeu a um pedido da defesa do político, que alegou que Jefferson teve um mal súbito esta semana e corria risco de morte. Segundo a assessoria, ele foi diagnosticado com pielonefrite aguda bilateral, uma infecção que atinge os rins.
Apesar da transferência, a autorização do ministro do STF prevê uma série de medidas cautelares, entre elas: uso de tornozeleira eletrônica, proibição de receber visitas sem autorização da Justiça, com exceção de seus familiares; proibição de acesso ou contato com investigados em inquéritos sobre notícias falsas e veto ao uso de redes sociais, nem por meio de sua assessoria. Além disso, Jefferson não poderá conceder entrevistas.
O político estava preso no complexo de Gericó, em Bangu, desde 13 de agosto, por incitar atos de violência contra ministros da Corte. Ele é apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Na terça-feira, Moraes negou o pedido para que o ex-deputado passasse para o regime domiciliar.
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