Caiu de 6,8% para 5,1% o índice de infestação predial do Aedes aegypti em Itabuna, segundo o último Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial para o Aedes aegypti (LIRAa) finalizado na sexta-feira passada, dia 17. O trabalho foi realizado por cerca de 120 Agentes de Endemias durante visitas domiciliares em todos os bairros da cidade.
A queda gradativa se deve ao intenso controle e combate aos focos do mosquito que vem sendo executado pela Divisão do Programa de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde. Desde o início do ano que as ações de controle focal vêm sendo executadas, além de mutirões, conforme atesta a chefe da divisão Lucimar Santos Ribeiro.
Mas ela afirma que esse ainda não é o percentual desejado pelo município e o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que preconiza em 1% do índice de infestação aceitável. “Por isso precisamos continuar trabalhando duro junto à comunidade no sentido de alertar e conscientizar a população para que os números continuem a cair. A cooperação de todos é fundamental nessa luta”, diz a coordenadora.
Lucimar lembra que desde abril deste ano, quando foi realizado o primeiro LIRAa, com 8,8% de infestação, o índice vem caindo, tendo registro para 6,8% em junho no segundo levantamento. Ela explicou que o LIRAa consiste em um método simples, mas eficiente para obtenção rápida de indicadores entomológicos, além de permitir conhecer a distribuição do vetor Aedes aegypti nas comunidades.
“A depender do resultado, o trabalho de orientação, controle e combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus é reforçado para que os índices diminuam, como vem acontecendo”, diz a chefe da Divisão, destacando ainda que os profissionais da saúde que executam esse trabalho seguem protocolos de segurança contra o Covid-19, como o uso de máscara e de álcool gel e orientam aos moradores a fazerem o mesmo.
Lucimar diz também que é salutar que as famílias recebam esses trabalhadores em suas casas, pois são os responsáveis por um trabalho indispensável para o controle e o combate do mosquito transmissor das arboviroses. “É um processo indispensável que vai garantir a saúde pública em Itabuna”.
ZERAR ÍNDICE
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, também reforça o trabalho dos agentes de endemias. Ela lembra que Itabuna já viveu situação crítica em função da dengue, chikungunya e zika vírus e informa ainda que entre janeiro e março deste ano foram registrados 100 casos de dengue, um alto índice.
O supervisor dos agentes de endemia, Clodoaldo Oliveira, é outro que pede às famílias que não facilitem com o mosquito transmissor da dengue. “Todos podem colaborar com o trabalho dos agentes, evitando reservatórios de água descobertos, ou água parada em qualquer vasilhame por menor que seja. Podemos trabalhar juntos para zerar o índice de infestação do mosquito em Itabuna”, afirma.
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