segunda-feira, 12 de julho de 2021

MP-BA denuncia 13 pessoas por mortes de tio e sobrinho mortos após furtarem carne em SSA

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou 13 pessoas por crimes que resultaram nas mortes de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho que furtaram carnes no supermercado Atakarejo, em Salvador. A informação foi divulgada pelo órgão na tarde desta segunda-feira (12).

De acordo com o MP-BA, as 13 pessoas foram denunciadas pelos crimes de homicídio qualificado, constrangimento ilegal, extorsão, cárcere privado e ocultação de cadáver. A denúncia foi oferecida nesta segunda, pela promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira Nascimento, coordenadora do Núcleo do Júri (NUJ).

O Ministério Público pediu a decretação da prisão preventiva de todos os denunciados, "para viabilizar a continuidade da instrução criminal, da aplicação penal e a garantia da ordem pública".

O gerente-geral da loja Agnaldo Santos de Assis e os prepostos Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões (Denunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas, constrangimento ilegal e extorsão);

Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes - Apontados como responsáveis por entregar as vítimas aos executores (Denunciados por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado);

Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento - Identificados como autores da execução (Denunciados por homicídio qualificado); Michel da Silva Lins e Ellyjorge Santos Lima (Denunciados por ocultação de cadáver).

No dia 7 de julho, a Polícia Civil informou que o inquérito do caso tinha sido concluído e encaminhado para o Ministério Público Estadual.

Segundo as delegadas Andréa Ribeiro, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e Zaira Pimentel, que preside o inquérito, as investigações apontaram que a ordem para matar as vítimas foi dada por agentes do tráfico de drogas. As delegadas, no entanto, não detalharam o que motivou essa ordem.

Elas disseram ainda que a polícia não sabe quem acionou os envolvidos com tráfico para buscar tio e sobrinho no supermercado.

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