O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou 13 pessoas por crimes que resultaram nas mortes de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho que furtaram carnes no supermercado Atakarejo, em Salvador. A informação foi divulgada pelo órgão na tarde desta segunda-feira (12).
De acordo com o MP-BA, as 13 pessoas foram denunciadas pelos crimes de homicídio qualificado, constrangimento ilegal, extorsão, cárcere privado e ocultação de cadáver. A denúncia foi oferecida nesta segunda, pela promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira Nascimento, coordenadora do Núcleo do Júri (NUJ).
O Ministério Público pediu a decretação da prisão preventiva de todos os denunciados, "para viabilizar a continuidade da instrução criminal, da aplicação penal e a garantia da ordem pública".
O gerente-geral da loja Agnaldo Santos de Assis e os prepostos Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões (Denunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas, constrangimento ilegal e extorsão);
Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes - Apontados como responsáveis por entregar as vítimas aos executores (Denunciados por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado);
Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento - Identificados como autores da execução (Denunciados por homicídio qualificado); Michel da Silva Lins e Ellyjorge Santos Lima (Denunciados por ocultação de cadáver).
No dia 7 de julho, a Polícia Civil informou que o inquérito do caso tinha sido concluído e encaminhado para o Ministério Público Estadual.
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