sábado, 5 de junho de 2021

Suspeito confessa ter matado médico acreano no interior da Bahia

 

O homem que foi preso por suspeita de matar o médico acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, confessou o crime, de acordo com a Polícia Civil. Ele foi ouvido, pela segunda vez, no Presídio Regional de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e admitiu ter assassinado o colega. O procedimento durou sete horas, segundo o coordenador de Polícia Civil de Feira de Santana, Roberto Leal. Em depoimento, Geraldo Freitas contou que uma guia espiritual teria avisado que ele seria assassinado por dois colegas de profissão.

Preocupado, o suspeito achou que Andrade estaria de conluio com um desafeto dele. Então, perguntou se isso estava acontecendo. Diante de uma resposta negativa, Geraldo teria pedido o celular da vítima, para ver conversas de aplicativo, e apontado uma arma para a cabeça dele.

Segundo o suspeito, Andrade teria resistido em entregar o aparelho e no meio da discussão, atirou sem querer. Ele disse à polícia que a vítima já caiu sem vida. Como estava com uma âncora para prender uma moto aquática, Geraldo disse que utilizou o equipamento para amarrar o corpo de Andrade.

Para o coordenador Roberto Leal, a versão apresentada não é convincente e a polícia segue investigando o caso. Outras testemunhas ainda serão ouvidas, pessoas ligadas à vítima e ao acusado. A polícia diz que recebeu, nesta sexta, a informação de que o crime pode ter sido motivado por vingança.

Antes de ser apontado como suspeito do crime, foi Geraldo Freitas quem recebeu os familiares de Andrade, que saíram do Acre para acompanhar as buscas pelo corpo. O homem também foi o responsável por registrar o desparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana.

O corpo do médico foi encontrado quatro dias depois de desaparecido, boiando no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, cidade vizinha a Feira de Santana. Geraldo estudou medicina com Andrade, em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia, para trabalhar. De acordo com o delegado Roberto Leal, a polícia investiga se há participação de outras pessoas, além da motivação do crime. *Com informações do G1

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