Na manhã desta quinta-feira (20), foi liberado para sepultamento o corpo de Renailton Evangelista dos Santos, 46 anos, assassinado na noite desta quarta-feira (19), em crime ocorrido na Av. J.S. Pinheiro, no Centro Comercial de Itabuna. A execução aconteceu minutos após o desembarque da vítima de um ônibus clandestino que chegara de São Paulo.
Juliano Aguiar de Oliveira, 27 anos, foi um dos atiradores deste assassinato que vitimou fatalmente Renailton. O ataque ocorreu em meio à uma intensa movimentação de pessoas e veículos. Juliano, o Dhuli, foi preso por policiais militares, mas o outro assassino fugiu.
Durante o ataque, uma bala perdida atingiu o motorista do ônibus, identificado como Marlon Santos Cruz. Ele foi socorrido para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, onde segue internado, mas passa bem e tem quadro clínico estável. Nesta quinta-feira (20), quando liberado pelos médicos, Marlon prestará seu depoimento no Complexo Policial de Itabuna.
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| Renailton Evangelista dos Santos |
O Coordenador da Polícia Civil, Dr. André Aragão, falou nesta quinta-feira, em entrevista à TV Santa Cruz, que se trata de um crime de vingança. Há 13 anos, antes de ir para São Paulo, Renailton havia cometido um homicídio em Itabuna, e a vítima deste crime foi um parente de Juliano. "De alguma forma, Dhuli conseguiu uma informação privilegiada de que Renailton retornaria à Itabuna, e a informação era tão certa que ele sabia até onde o ônibus clandestino ia parar", comentou o delegado.
A arma utilizada por Juliano para executar a vítima foi uma pistola austríaca Glock, de calibre .40, de difícil acesso, ainda conforme Aragão. Dhuli ficou cerca de quatro anos preso no Conjunto Penal de Itabuna, por tráfico de drogas e associação para o tráfico e crime organizado. Ele saiu do presídio em setembro de 2020.
A polícia já tem informações do outro participante do assassinato de Renailton, e espera capturá-lo em breve. Investigações e diligências policiais ocorrem com este propósito.
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