Um funcionário do supermercado Atakarejo, suspeito de envolvimento nos assassinatos de Bruno Barros e Yan Barros, tio e sobrinho, mortos após furtarem carne em Salvador, teve a prisão decretada e é considerado foragido. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira (12), pelo BATV, programa da TV Bahia, após a produção ter acesso a informações do inquérito policial.
A informação ainda aponta que o funcionário considerado foragido, informou que se apresentaria na delegacia na segunda-feira (10), dia da operação onde a polícia prendeu seguranças e fez buscas. O advogado dele esteve na delegacia, mas ele desistiu de se apresentar.
Além disso, o gerente geral da loja, que fica no bairro Nordeste de Amaralina, está entre as oito pessoas que já foram presas suspeitas de envolvimento no crime. Segundo a família das vítimas, Bruno e Yan teriam sido flagrados furtando carne no estabelecimento e seguranças do mercado entregaram os dois a traficantes do complexo do Nordeste de Amaralina.
Em coletiva, realizada na segunda-feira, a polícia disse que os seguranças pediram R$ 700 para liberar as vítimas. Na tarde desta quarta, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) já tinha confirmado que mais um suspeito de tráfico foi preso na terça-feira (11), por envolvimento nos assassinatos da dupla.
Com a prisão de terça-feira, sobe para oito o número de pessoas detidas por suspeita de participação no crime: três seguranças do mercado e cinco homens apontados pela polícia como traficantes.
Ainda nesta quarta-feira, quatro das sete testemunhas do caso esperadas pela polícia no Departamento de Homicídio e Proteção Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba, compareceram ao local. Parte delas são funcionários de uma empresa terceirizada de segurança e outros são funcionários de segurança do supermercado.
Outras duas pessoas devem prestar depoimento na quinta-feira (13). Três celulares, requisitados pela polícia, foram entregues pelo advogado do supermercado, no DHPP. Os aparelhos eram usados pelo encarregado de prevenção de perdas, gerente de operações e pelo gerente geral.
Em nota, o Atakarejo informou que instalou um processo de sindicância que já resultou no afastamento dos funcionários suspeitos de envolvimento com o fato em questão, até que as investigações sejam concluídas.
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