quarta-feira, 28 de abril de 2021

PMs presos na Operação Fortuna são inocentados em inquérito, liberados pela justiça e retomam suas atividades

Os sete policiais militares presos na Operação Fortuna, ocorrida no último dia 26 de fevereiro (Relembre aqui), foram soltos pela justiça após cumprir prisão temporária no Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. 

A operação investigava a participação dos PM’s em crimes diversos como organização criminosa, formação de milícia, homicídios, etc, e ela foi iniciada depois que foram encontrados, no aparelho celular do policial Gilvan, assassinado em janeiro de 2020 (Relembre aqui o assassinato do policial Gilvan), diversos prints de telas através do aplicativo whats app, onde supostamente os policiais comentavam sobre crimes que teriam cometido.

Contudo, após perícia feita no celular de Gilvan, foram encontrado alguns aplicativos que são utilizados para confeccionar conversas e até mesmo grupos de bate-papo em redes sociais. Por meio dessa perícia feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO), ficou comprovado que Gilvan montou e forjou as conversas em vários aplicativos, para incriminar os Policiais Militares pelos atos que o próprio Gilvan teria cometido.

No inquérito consta que após a morte de Gilvan, o pai dele procurou a polícia e entregou um pen drive contendo prints de whatsapp, além da senha do aparelho de Gilvan, apreendido na cena do crime no dia de sua morte. A polícia estranhou. 

Os policiais ficaram 56 dias detidos, até que na última sexta-feira (23), o juiz responsável pelo processo determinou a liberdade imediata dos policiais, revogando a prisão temporária e exclusão de medidas cautelares e administrativas contra eles. A decisão ocorreu após a justiça receber do GAECO e Ministério Público os laudos que comprovavam a inocência dos PMs. 

Os policiais já retornaram às suas respectivas unidades nesta segunda feira (26) e já estão à disposição da corporação para retornar suas atividades. 



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