A União Europeia (UE) decidiu, nesta quarta-feira (24), reforçar o controle na exportação de vacinas contra a Covid-19 e insumos de produção, para garantir o abastecimento de doses no bloco e evitar a fuga para outros países.
Na decisão, o governo quer barrar as exportações principalmente a países que sejam grandes produtores e não estejam sendo recíprocos no fornecimento de imunizantes. Uma das nações mais afetadas deve ser o Reino Unido, acusada pela UE de não manter “reciprocidade e proporcionalidade” nesse sentido. Entretanto, não foram mencionados bloqueios a países específicos.
O texto diz que serão suspensos embarques a países que "restringem as próprias exportações de vacinas ou de matérias-primas, por lei ou por outros meios", aqui se referindo à reciprocidade e, também segundo o comunicado, países que têm "condições prevalecentes melhores que as do bloco europeu, nomeadamente a sua situação epidemiológica, a sua taxa de vacinação e o seu acesso às vacinas", falando sobre a proporcionalidade.
De acordo com a comissária responsável por Saúde, Stella Kyriakides, a decisão tornou-se necessária porque o bloco enfrenta uma situação classificada como alarmante, onde 19 dos 27 membros apresentam aumento no contágio, 15 têm aumento nas hospitalizações, e oito, crescimento das mortes.
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