O governador da Bahia, Rui Costa, comentou nesta quarta-feira (17), em transmissão ao vivo nas redes sociais, a troca de mais um titular do Ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro: "Não adianta trocar as rodas da carroça se o problema está no burro que puxa". O médico cardiologista Marcelo Queiroga será o quarto ministro a comandar a pasta durante a pandemia da Covid-19, substituindo o general Eduardo Pazuello.
Segundo Rui, não adianta trocar o ministro se a condução que o presidente faz está errada. "Portanto, vai continuar, na minha opinião, ele estimulando as pessoas a não usar máscara, aglomerar, ridicularizar a vacinação - ele chamava de 'vachina'", afirmou.
"Eu dizia que eles iam entrar para a história do Brasil como o pior governo que já existiu, mas infelizmente vai ser ainda pior do que isso. Daqui a 50 anos, a humanidade vai se lembrar, quando for falar da pandemia da covid-19, no mundo inteiro vai falar: 'Qual foi o pior país do mundo a cuidar da pandemia? Onde foi que morreu mais gente? Qual foi o país do mundo que contaminou mais gente?' Vai dizer que foi o Brasil. E quem era o presidente? Era aquele cidadão que não acreditava na ciência, que pregava que a população tinha que se expor, que não se importava que morressem 300.000 pessoas", criticou o governador.
Queiroga afirmou ontem (16) que vai seguir a política já estabelecida pelo governo federal no combate à pandemia, a qual ele elogiou. "A política é do governo Bolsonaro. A política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo", disse à imprensa antes de uma reunião com Pazuello.
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