CORREIO – Em meio ao aumento do número de mortes por covid-19 na Bahia, as fabricantes de urnas funerárias do estado passam por dificuldades com a produção de caixões devido à escassez e aos reajustes de preço das matérias-primas. Algumas fábricas caminham para o encerramento das atividades. O problema é nacional, como informa a Associação dos Fabricantes de Urnas do Brasil (AFUB) em comunicado enviado ao mercado funerário. No texto, a entidade anuncia de “forma geral que deverá haver novamente a restrição de modelos de urnas por parte dos nossos associados e que o fornecimento é incerto”.
No comunicado, o presidente da AFUB, Antonio Marinho, afirma que o setor acreditava no início da regularização no abastecimento dos insumos, mas vê um cenário crítico e pior que o do ano passado. “As matérias-primas oriundas de commodities são tratadas como ‘jóias raras’. A especulação faz com que tenhamos aumentos sucessivos e sem garantia de fornecimento, principalmente quando falamos de Aço, Madeira, MDF e produtos químicos. Estes vêm sofrendo reajustes massivos e o seu abastecimento é incerto”, informa Marinho.
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