A presença de militares em funções de comando nos ministérios praticamente dobrou desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu o cargo. Em janeiro de 2019, início do governo, 188 militares ocupavam as maiores faixas de remuneração da máquina federal, em postos de coordenação, diretoria, secretaria ou de ministro. Já em setembro de 2020, eram 342 egressos das Forças Armadas nessas funções. A informação é do jornal O Globo.
Nos últimos dias, dois movimentos aprofundaram essa participação: o general Joaquim Silva e Luna foi indicado para a presidência da Petrobras, enquanto o almirante Flávio Rocha deve ser o novo chefe da Secretaria Especial de Comunicação (Secom).
Além do Ministério da Defesa, que habitualmente abriga membros de Exército, Marinha e Aeronáutica, pastas como Saúde e Meio Ambiente registram avanços significativos. Os dados foram obtidos em levantamento dos gabinetes do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e da deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) e atualizados pelo Globo.
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