O Sindicato dos Policiais Civis do estado da Bahia (SINDPOC) denuncia que o Departamento de Polícia Técnica entregou aos peritos que atuam em perícias externas armas velhas, com oxidação, marcas de uso, de eficiência duvidosa, reaproveitadas da Polícia Militar.
Segundo o sindicato, as armas não estão certificadas através do SINARM, órgão que certifica a qualidade e controla a entrega de armas dos policiais civis no Estado da Bahia.
O presidente da entidade, Eustácio Lopes, comentou que essa situação é absurda e a direção do DPT tem que se pronunciar. “O armamento é essencial à atividade policial, direito dos peritos previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil, porém, ceder armamento usado, velho, oxidado, sem munição está mais para uma punição, além de colocar os peritos em risco. O DPT tem que recolher estas armas e ceder imediatamente armamento novo e municiado, pelo menos” pontua Eustácio.
Lopes ainda ressalta que o DPT recentemente recebeu uma quantidade significativa de armas e munições novas e não se valeu de critérios objetivos para a distribuição destas, sendo inclusive, boa parte, distribuída para servidores que ocupam cargos de confiança do departamento, os quais não possuem atuação externa como a que expõe o perito diuturnamente aos riscos da atividade policial.
O SINDPOC protocolou um ofício à recém-empossada Delegada-Geral, Heloísa Brito, solicitando a possibilidade de a Polícia Civil ceder armas do seu paiol para estes policiais, a fim de sanar tal absurdo.
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