Ainda sem previsão para o retorno das aulas presenciais, as matrículas nas escolas particulares de Salvador e de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, tiveram, em média, queda de 70% para o ano letivo de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. No caso da educação infantil, a situação “está catastrófica”, como define a gestora da Cresça e Apareça, Mariana Mongenroth. Segundo ela, nenhuma criança de 0 a 3 anos fez a matrícula na escola, que fica no Rio Vermelho.
Segundo o diretor do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino da Bahia (Sinepe-BA), Jorge Tadeu Coelho, somente 15% dos alunos da educação infantil estão de fato matriculados para o ano letivo de 2021. Já o Grupo de Valorização da Educação (GVE), que representa mais de 60 unidades privadas de ensino na capital e RMS, estima que, em média, houve baixa de 30% nas matrículas de estudantes de todas as séries nos estabelecimentos que fazem parte da entidade.
“As matrículas diminuíram bastante, em média 30% menor do que no ano passado. E tem escola que não tem nem 10% dos alunos matriculados. A maioria consegue se recuperar pelos outros ciclos, mas estão tendo muita redução de turmas, o que gera um problema porque temos professores contratados, porém, não temos aluno na sala para pagar a conta”, afirma Wilson Abdon, porta-voz do GVE e diretor do Colégio Perfil e Escola Mais Perfil.
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