O PIB do agronegócio baiano registrou expansão de 5,8% no terceiro trimestre de 2020 na comparação com o mesmo trimestre de 2019. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (07), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
No terceiro trimestre de 2020, o PIB do agronegócio totalizou R$ 17,2 bilhões enquanto o PIB baiano fechou o trimestre em R$ 74 bilhões; com esses resultados, a taxa de participação do agronegócio na economia baiana alcançou 23,4%. No ano, a participação do agronegócio é de 24,4%.
“O resultado mostra que, a despeito dos impactos da pandemia, a produção agrícola manteve a trajetória de expansão pela qual vem passando o segmento”, destaca o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.
Após um período de retrações em 2019, o ano de 2020 tem sido marcado pelo avanço do setor e, consequentemente, pelo aumento contínuo na participação do PIB total do estado. “Isso revela um processo de dinâmica da atividade agropecuária que vem se estendendo para todo o conjunto da economia baiana e, dessa forma, fortalecendo as relações de produção, consumo e renda”, completa Pinheiro.
Para o secretário da Agricultura, Lucas Costa, mesmo diante da pandemia, o agronegócio continua evoluindo de forma consistente. “Esse é um setor que não pode parar de forma alguma, e graças aos nossos produtores rurais conseguimos manter o crescimento aumentando ainda mais a produção”. Ele acrescenta que a Bahia se destaca por seu trabalho de quantidade e qualidade, com produtos em destaque, como o algodão e o café conilon, premiado como o melhor café do Brasil. “Temos também o café arábica, com recorde de safra no oeste devido ao grande trabalho dos produtores rurais e o bom índice fluviométrico, o melhor dos últimos 30 anos”, completa.Todos os quatro componentes do agronegócio registraram aumento de participação do total do PIB estadual na comparação do 3º trimestre de 2019 e 3º trimestre de 2020. Contribuiu para esse processo a expansão na produção de uma série de lavouras com destaque para cereais (milho, feijão) e lavoura temporária (tomate e batata do reino); além disso, as oscilações positivas de preços na grande maioria do setor agropecuário contribui para esse movimento.
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