A Secretaria Municipal de Saúde registrou um aumento de mais de 223% dos casos de chikungunya em Salvador neste ano, em comparação com o período de janeiro a novembro do ano passado. Em 2020, até 7 de novembro, foram registrados 11.836 casos de chikungunya, enquanto no mesmo período do último ano, 3.659 pessoas foram infectadas pelo mosquito Aedes Aegypti.
A coordenadora das ações de controle das arboviroses da capital baiana, Isolina Miguez, explicou ao G1 que o aumento expressivo de casos se deu logo após o início da pandemia da Covid-19, em março. Por causa do coronavírus, os agentes de combate à endemias pararam com as vistorias dentro das casas.
"Eles só podem fazer o perímetro do domicílio [no lado de fora das residências], isso significa que o mosquito continua no domicílio", conta Miguez. Em Salvador, os bairros que lideram com maior número de casos de chikungunya são o Cabula/Beiru (2.345), Pau da Lima (1.698) e São Caetano/Valéria (1.336).
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