sexta-feira, 4 de setembro de 2020
Após terremotos, sismógrafos são instalados em cidades da Bahia
Uma equipe do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) começou a instalar sismógrafos em sete cidades baianas que registraram terremotos nos últimos dias. O objetivo é que os equipamentos monitorem novos casos de abalos no estado e reúnam dados sobre eles.
Ainda de acordo com Eduardo, os equipamentos poderão registrar abalos altos que acontecerem em qualquer parte do planeta. "Se der no Japão, ele vai registrar aqui. Eles [sismógrafos] têm grande capacidade", falou.
Os dados dos sismógrafos instalados na Bahia serão enviados para o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) .
A instalação ocorre quase uma semana depois de um terremoto de magnitude de 4,6, considerado alto, ser registrado entre cidades da região entre o Recôncavo da Bahia e o Vale do Jiquiriçá. Nesses locais, muitas casas foram danificadas.
Por causa dos estragos, as prefeituras de Amargosa e São Miguel das Matas decretaram situação de emergência.
De sábado (29) até esta sexta-feira (4) foram registrados 24 tremores e, segundos os sismólogos, novos terremotos podem acontecer. "Você tem um período vários tremores. Isso é normal", disse Eduardo.
O primeiro tremor começou pouco antes das 8h de domingo (30), e durou cerca de 20 segundos. Depois, uma nova trepidação, desta vez mais branda, por volta das 8h20.
Segundo cálculos do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o terremoto teve magnitude de 4,6.
Apesar do epicentro ser entre o Recôncavo Baiano e o Vale do Jiquiriçá, o tremor foi sentido em várias regiões do estado, como Salvador e cidades das regiões sul e sudoeste.
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