Nesta segunda-feira (24), Adenílson Silva dos Santos, popularmente conhecido como Mivó, até então foragido da Justiça da Bahia, foi preso por investigadores do Departamento de Narcóticos (Denarc), após ser flagrado com expressiva quantidade de entorpecentes, na Rua Verônica, no bairro Teixeirão, na Zona Leste de Porto Velho, capital de Rondônia. A droga está avaliada em mais de R$ 200 mil.
Adenílson atuou intensamente no narcotráfico em Itabuna. Integrante de organização criminosa, ele comandava o tráfico no bairro Santo Antônio, e em parte do Novo Horizonte.
Adenilson vinha sendo investigado por participação direta no crime organizado, e sua ficha criminal é vasta. Ele é suspeito de atuar em vendas de drogas, assaltos à mão armada, roubos e furtos diversos e ainda, homicídios.
Ele também é apontado como participante do assassinato do prefeito do município de Aurelino Leal, Gilberto Ramos Andrade, morto no 5 de maio de 2007. Ele foi citado por Leonardo Ramos, o contratante dos pistoleiros que assassinaram o prefeito, como um dos participantes do crime. O crime teria sido encomendado pelo ex-prefeito de Aureliano Leal, José Augusto Neto.
Em Rondônia, o criminoso vinha atuando especialmente em roubos de caminhonetes na capital, e os veículos eram levados para a Bolívia, país vizinho, onde eram trocados por droga.
Após minuciosa e efetiva investigação, os policiais conseguiram descobrir o endereço onde Adenílson estava escondido e seguiram para o local. Ao avistar os policiais, o bandido tentou fugir, arrombou a porta da casa de uma vizinha, se escondeu dentro de um guarda-roupa, mas foi encontrado e detido. Não bastasse, apresentou documentos falsos aos policiais, em uma última tentativa de não ser identificado.
Em outro imóvel onde o indivíduo também costumava se esconder, a polícia apreendeu 7.5kg de cocaína, uma balança de precisão, um carregador de pistola e diversos vários materiais usados no tráfico.
Na ação policial, também foram presos um homem identificado pelo prenome Francisco, e uma mulher identificada como Patrícia, detenta monitorada com tornozeleira eletrônica.
Questionado, Adenilson ainda tentou mentir seu verdadeiro nome, apresentou um documento falso para os policiais em nome de outra pessoa, mas os investigadores acabaram descobrindo a farsa.
Considerado pela polícia como indivíduo de alta periculosidade, Adenílson tinha em seu desfavor três mandados de prisão em aberto, cumpridos nesta segunda-feira, sendo dois por tráfico de drogas e um por homicídio.
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