sexta-feira, 8 de maio de 2020

Regina Duarte canta marchinha da ditadura e diz que humanidade sempre teve mortes: “Não era gostoso cantar isso?”

A secretária especial de Cultura, Regina Duarte, cantou uma marchinha que ficou conhecida como um “jingle” da Ditadura Militar, na década de 70, durante entrevista ao vivo na CNN, nesta quinta-feira (7).

A música foi cantada após o jornalista Daniel Adjuto perguntar a Regina se ela não fica incomodada com as críticas em relação ao apoio dela ao presidente Jair Bolsonaro.

“Eu acho essa coisa de esquerda e direita tão baixo para o patamar da cultura. A cultura não tem lado, é aberta para a humanidade. Eu acredito que ele [Bolsonaro] é e continua sendo a melhor opção para o país. Eu não quero ficar olhando para trás. Se eu olhar pelo retrovisor posso cair no precipício. Tem que olhar para a frente, tem que ser construtiva. Não adianta ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 60, 70, 80”, disse Regina, antes de começar a cantar a música. “Não era gostoso cantar isso?”, perguntou, aos risos.

Desconcertado, o jornalista lembrou que muita gente morreu durante a ditadura e Regina respondeu: "Na humanidade, não para de morrer. Se você fala em vida, do outro lado, tem a morte. Stalin Hitler, quantas mortes? Se a gente for ficar arrastando esse cemitério, não quero arrastar nas minhas costas. Sou leve, estou viva, vamos ficar vivos, por que ficar olhando para trás?”, comemorou.

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