O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro preparou um dossiê com o histórico de 15 meses de conversas no WhatsApp para provar as denúncias de interferência do presidente Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal. O documento será entregue na manhã deste sábado (2), no depoimento que o ex-juiz da Operação Lava Jato fará à própria PF. A oitiva foi ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, Moro teria gravado em seu celular áudios, conversas, links e imagens trocadas com Bolsonaro e organizou o acervo de forma voluntária para ser entregue durante seu depoimento, que acontece na sede da PF em Curitiba.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, que se irritou com entrevista de Moro à revista Veja, escalou três procuradores para acompanhar a oitiva: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
Moro contou à revista que deixou 22 anos de magistratura para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública por considerar que teria apoio do governo no combate à corrupção. Apoio que, segundo Moro, ficou na promessa.
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