A ida surpresa do presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal foi vista como tentativa de pressionar o supremo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi enfático ao dizer que “a pressão com esse objetivo neste momento é um ato "quase criminoso". À Globonews, nesta quinta (7), Maia disse, ainda, que entende a preocupação com a retomada da economia, mas “salvar vidas “vai estar sempre em primeiro lugar”.
“O que a gente não pode é o setor produtivo muitas vezes – claro, eu entendo a preocupação – acabar gerando uma pressão que vai gerar um aumento maior do número de mortes no Brasil. Isso não é correto, é quase criminoso”, afirmou.
Jair Bolsonaro foi ao STF junto com empresários para defender a flexibilização do isolamento social. O Brasil ultrapassou a marca de 9 mil mortos por causa do coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde. No total, segundo os números oficiais, há 135.106 casos confirmados de covid-19. O isolamento social é a principal medida defendida por especialistas e pela Organização Mundial de Saúde para conter o avanço da pandemia de coronavírus.
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