O ex-prefeito de Itabuna Capitão Azevedo (PL) cobrou do governo municipal um planejamento mais incisivo para o combate e enfrentamento ao coronavírus na cidade. Ele concedeu entrevista ao apresentador Tom Ribeiro nesta segunda-feira (25), no quadro ‘Como vai o seu negócio’ do programa Balanço Geral.
Para ele, a situação vem se agravando a cada dia e não faltam recursos, precisando de ações mais efetivas por parte do gestor. Ele vê o cenário com bastante preocupação, pois a cidade carece de um planejamento, de uma montagem de uma equipe multidisciplinar e de um comitê de gestão de crise, sob o comando do prefeito: “O gestor precisa estar à frente assumindo a sua responsabilidade, principalmente na luta pelo aumento da quantidade dos leitos disponíveis, montando uma retaguarda médica eficiente para proteger primeiramente a vida das pessoas, além de garantir condições de trabalho aos profissionais de saúde que estão na linha de frente”, ressaltou.
Azevedo reforçou ainda as medidas de isolamento social como forma de prevenção, e relembrou que solicitou da prefeitura uma atenção especial aos trabalhadores que estão em situação de vulnerabilidade por conta da crise econômica, como por exemplo a distribuição de cestas básicas e auxílio merenda para os alunos da rede municipal de ensino.
Questionado sobre o fechamento do comércio e baixa na economia local, o ex-prefeito defendeu a adoção de medidas equilibradas e responsáveis para a abertura gradual, desde que se tenha indicadores positivos e segurança para funcionários e consumidores.
Para ele, com atuação da equipe multidisciplinar e do comitê de crise, é necessário um contato permanente com os segmentos da área econômica, como os empresários e comerciantes que geram emprego e renda para nossa cidade. Podemos tomar medidas de retomada das atividades com todos os cuidados de proteção ao trabalhador e trabalhadora e, principalmente, aos consumidores: “Com esse equilíbrio e mantendo os controles de isolamento, sem risco, a gente consegue retomar aos poucos nossa economia, sabendo que o ano de 2020 é extremamente difícil para todos, para a sociedade, para o empresariado e para os governos também”, disse.
Sobre as feiras livres, Azevedo afirmou que não deveria ter chegado ao extremo para o fechamento: “Desde o dia 20, era necessário o planejamento para distanciamento das barracas, para não termos esse momento tão terrível que estamos vivendo, chega de tanto sofrimento. Além da questão do vírus, também temos que olhar para as pessoas que precisam daquilo para sobreviver, e por isso se faz necessário o esforço conjunto da vigilância sanitária para controle e fiscalização, distribuindo máscaras e álcool em gel, com fiscais em todas áreas para garantir o funcionamento de algo que possa funcionar”, finalizou.
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