Na última quinta-feira (09), o Verdinho Itabuna foi acionado por um funcionário (a) do Hospital Regional da Costa do Cacau em Ilhéus, que nos trazia informações e denúncias do que estaria ocorrendo nesta unidade hospitalar. Ouvimos a nossa fonte, que nos provou trabalhar no hospital, e sob a condição de anonimato, por preocupação em manter seu emprego, pediu-nos que publicássemos a matéria, que você pode relembrar aqui.
Em suma, o colaborador (a) informou sobre divergências nos índices de infectados em Ilhéus, sobre 27 funcionários afastados sob suspeita de infecção por coronavírus, sobre uma possível negligência no tratamentos para com estes, e sobre a falta de equipamentos e kits essenciais na cidade. Nossa fonte acrescentou que a situação é crítica, e que muitos colaboradores do hospital estão aflitos e preocupados, alguns desesperados.
Almir Gonçalves |
Faz-se, portanto, substancial a necessidade de esclarecer que Fake News é uma forma de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais. Trata-se de uma expressão em inglês usada para representar as notícias falsas. São informações noticiosas que fogem parcial ou integralmente da realidade, feitas com propósitos prejudiciais a outrem. Qualquer tipo de conteúdo com informações incorretas, descontextualizadas ou com algum tipo de manipulação do real, pode ser considerado fake news.
Dito isso, o Verdinho Itabuna vem reiterar que as matérias que têm caráter de denúncia, com fontes e informações apuradas, em condições jornalísticas sérias e cabal compromisso com a verdade, não devem ser chamadas de Fake News. O que o Verdinho Itabuna fez foi apresentar uma denúncia, e as provas da veracidade, caso sejam necessárias em âmbitos judiciais estão disponíveis para apresentação.
Fake News pode ser configurado como crime. Quem é vítima de fake News tem que acionar a justiça. O HRCC acionou à nossa redação pedindo para que fosse publicada uma nota em que, novamente, cita a possibilidade de notícias falsas. O Verdinho Itabuna, de modo responsável, publicou a matéria, ainda na sexta-feira. Outros blogs da cidade não perderam tempo, é claro, e publicaram a nota emitida pelo hospital.
O Verdinho Itabuna não trabalha com fake News, ao contrário disto, abomina-a. E reitera ainda que não precisa promover-se em cima de falácias, uma vez que lidera os índices de acesso na cidade e região já há alguns anos.
Ora, sendo o blog mais acessado no município, e que trabalha com a verdade há nove anos, liderando a audiência local desde 2014, seria leviano, juvenil, irresponsável e criminoso “inventar” uma matéria para prejudicar qualquer instituição ou indivíduo que sejam. Aqui, no Verdinho Itabuna, segura e definitivamente, não fazemos isso.
Enquanto esperávamos outro tipo de resposta do HRCC, o que vimos, foi uma manifestação equivocada baseada na “onda” negativa de tantas e tantas matérias falsas. Mas foi um discurso raso e impreciso. Esse blog tem e terá espaço aberto para todo e qualquer direito de resposta, mas não deixará de se manifestar diante de posturas irresponsáveis. Repetimos, enfaticamente, não trabalhamos com fake News.
E o caso não termina aí. Ao ver na internet a manifestação oficial do HRCC, outros funcionários entraram em contato com o Verdinho, e fizeram novas denúncias. Em uma delas, afirmam que um veículo Fiat Dobló, a serviço do hospital, transporta colaboradores aglomerados, inclusive funcionários que têm contato direto com pacientes. O transporte é feito de maneira imprudente, sem Equipamentos de Proteção Individual, e os órgãos de fiscalização podem averiguar, já que existe um trajeto regular. Esse automóvel, de acordo com a denúncia, deixa os trabalhadores em pontos de ônibus de algumas cidades circunvizinhas, e não nas residências. Com as cidades da região vazias, os funcionários têm que se deslocar andando longos trajetos até suas casas, expostos a riscos diversos.
A irmã de uma funcionária também entrou em contato com o Verdinho, e relatou que sua parente apresentou os sintomas, e havia trabalhado com uma enfermeira que testara positivo para Covid-19.
A coordenação do hospital teria orientado então que a funcionária ficasse em casa e procurasse um médico. “Parabenizam tanto os profissionais de saúde, mas quando eles adoecem não têm a menor assistência”, desabafou a irmã da colaboradora.
A coordenação do hospital teria orientado então que a funcionária ficasse em casa e procurasse um médico. “Parabenizam tanto os profissionais de saúde, mas quando eles adoecem não têm a menor assistência”, desabafou a irmã da colaboradora.
As insatisfações dos funcionários do Hospital não parecem ser poucas. Outra funcionária, tendo esta testado positivo para a doença causada pelo novo coronavírus, também fez contato com nossa equipe após a publicação do HRCC, e contou-nos seu caso. Ela apresentou os sintomas e sinalizou ao hospital. Como tinha histórico de rinite alérgica, foi orientada a se afastar desde o dia 01 de abril e a procurar a Vigilância Epidemiológica. Ela tinha trabalhado com uma enfermeira que também testou positivo para Covid-19, no 2º andar, e afirma que a ala em que ficavam foi realmente higienizada. Ela diz que teve contato direto com seus familiares e que está com muito medo do que pode acontecer.
Outra fonte informou que sua chefe imediata no hospital, ao receber a notícia de que sua subordinada estava infectada, pediu-lhe que não propagasse a informação. Posteriormente, contudo, decidiu contar aos demais.
O Verdinho Itabuna finaliza esta matéria afirmando que todo e qualquer direito de resposta será concedido ao HRCC, desde que fundamentando em verdade sua versão sobre estas denúncias, e não tentando caracterizá-las como Fake News, o que, novamente enfatizamos, não procede.
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