A ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Maria do Socorro Barreto Santiago, teve dois pedidos de liberdade negados nesta semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com a Folha, ela é investigada na Operação Faroeste, que apura esquema de compra e venda de sentenças em disputa de terras no Oeste da Bahia. Foi presa pela Polícia Federal em novembro último, por determinação do ministro Og Fernandes, relator do caso no STJ.
Fernandes manteve a prisão preventiva da magistrada e do juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, tido como um dos idealizadores do esquema, por considerar que ainda há risco à ordem pública e à continuidade das investigações.
De acordo com os autos, no dia da deflagração da Operação Faroeste, Maria do Socorro Santiago teria falado por telefone com os funcionários para tratar da destruição de provas.
No STF, o ministro Gilmar Mendes negou a conversão da prisão preventiva da ex-presidente do TJ-BA em prisão domiciliar. A defesa da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago alegou que ela tem 66 anos, pressão alta, diabetes e osteoporose, e que o estabelecimento prisional não tem condições adequadas para o enfrentamento da Covid-19.
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