A queda de braços entre ministros civis e Jair Bolsonaro ganha um novo episódio no Palácio do Planalto. Segundo informação divulgada pelo UOL nesta quinta-feira, 23, o presidente informou o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre troca da direção da Polícia Federal hoje comandada por Maurício Valeixo. A decisão teria motivado pedido de demissão de Moro.
Há pouco mais de uma semana, o alvo do presidente foi outro ministro, Luiz Henrique Mandetta, que era o titular da Saúde. Assim como Moro, Mandetta tinha alta popularidade, o que chegou a incomodar Bolsonaro.
Escolhido por Sergio Moro, Maurício Valeixo é visto como um braço direito do ex-juiz paranaense, e o ministro colocou como condição para sua manutenção no cargo a permanência do indicado para a PF. Desde o ano passado, Bolsonaro acena com uma possível troca do comando da PF. Isso porque, segundo informações dos bastidores políticos, o chefe do Executivo almeja controle total sobre a atuação da polícia.
Pessoas próximas a Valeixo dizem que sua saída, no entanto, não tem relação com episódios passados, quando Bolsonaro teve que recuar diante da repercussão negativa que sua interferência na PF poderia representar.
Além disso, Moro acredita que a mudança proposta por Bolsonaro, além de desprestigiar sua indicação, teria como objetivo proteger aliados investigados pela PF. Segundo informações do Estadão, o ministro também não aceita que essa troca venha de “cima para baixo”.
Esta não é a primeira vez, no entanto, que Moro e Bolsonaro travam forças nos bastidores. Em 2019, Bolsonaro foi contrariado pela cúpula da PF após anunciar a saída de Ricardo Saad da superintendência da corporação no Rio de Janeiro. Na época, Bolsonaro justificou a mudança segundo critérios de “produtividade” e “problemas” no setor.
Em meio ao desgaste causado pela situação, Bolsonaro rebateu afirmando que mandava na PF e que, se quisesse, poderia trocar até mesmo o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo.
Oficialmente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública negou, às 15h14 de hoje, que o ministro Sergio Moro tenha pedido demissão ao presidente.
Há pouco mais de uma semana, o alvo do presidente foi outro ministro, Luiz Henrique Mandetta, que era o titular da Saúde. Assim como Moro, Mandetta tinha alta popularidade, o que chegou a incomodar Bolsonaro.
Escolhido por Sergio Moro, Maurício Valeixo é visto como um braço direito do ex-juiz paranaense, e o ministro colocou como condição para sua manutenção no cargo a permanência do indicado para a PF. Desde o ano passado, Bolsonaro acena com uma possível troca do comando da PF. Isso porque, segundo informações dos bastidores políticos, o chefe do Executivo almeja controle total sobre a atuação da polícia.
Pessoas próximas a Valeixo dizem que sua saída, no entanto, não tem relação com episódios passados, quando Bolsonaro teve que recuar diante da repercussão negativa que sua interferência na PF poderia representar.
Além disso, Moro acredita que a mudança proposta por Bolsonaro, além de desprestigiar sua indicação, teria como objetivo proteger aliados investigados pela PF. Segundo informações do Estadão, o ministro também não aceita que essa troca venha de “cima para baixo”.
Esta não é a primeira vez, no entanto, que Moro e Bolsonaro travam forças nos bastidores. Em 2019, Bolsonaro foi contrariado pela cúpula da PF após anunciar a saída de Ricardo Saad da superintendência da corporação no Rio de Janeiro. Na época, Bolsonaro justificou a mudança segundo critérios de “produtividade” e “problemas” no setor.
Em meio ao desgaste causado pela situação, Bolsonaro rebateu afirmando que mandava na PF e que, se quisesse, poderia trocar até mesmo o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo.
Oficialmente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública negou, às 15h14 de hoje, que o ministro Sergio Moro tenha pedido demissão ao presidente.
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