domingo, 5 de abril de 2020

Governo Marão assina contrato de R$ 490 mil para compra de álcool gel em Coaraci


O promotor do Ministério Público Estadual, Pedro Nogueira Coelho, tem um trabalho importante em Ilhéus na assistência jurídica a pessoas “esquecidas” pelo SUS. Por meio de ações levadas ao poder judiciário, ele tem ajudado usuários à espera de cirurgias ou que necessitam de remédios caros ou que aguardam tratamentos essenciais à sobrevivência.

Por meio deste texto, o BG pede ao promotor que observe atentamente um contrato assinado pela Secretaria de Saúde de Ilhéus para a compra de álcool gel, produto de extrema importância para os profissionais de saúde. A previsão de custo total pode chegar a R$ 490 mil.

A empresa, aberta não faz muito tempo (dezembro de 2019) e com capital social de R$ 50 mil, é da pequena Coaraci e já está habilitada para fornecer o produto.

Coaraci é, coincidentemente, a cidade onde o atual superintendente do Fundo Municipal de Saúde de Ilhéus, Kadu Castro, pretende ser eleito prefeito nas eleições deste ano.
Não é a primeira vez que a Secretaria de Saúde de Ilhéus firma contratos com empresas de Coaraci, uma cidade que não tem o comércio como principal referência econômica.

O governo Mário Alexandre já foi denunciado por atividades estranhas como, por exemplo, o caso dos “carros fantasmas” que foi denunciado por este blog. A denúncia trata do contrato com a empresa “Sol Dourado Comércio, Representações, Serviços e Transporte – Eireli”, cujo valor chega a R$ 1.369.171,20 para locação de veículos pelo prazo de 12 meses.

Durante a execução do contrato foi observado que seis dos veículos alugados não foram abastecidos pelo município, conforme relatórios do Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGA), do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCM-BA). Os aluguéis dos “carros fantasmas” custaram ao erário mais de R$ 317 mil.

O BG enfatiza o pedido ao promotor Pedro Nogueira Coelho e lembra que não está acusando o governo de nada. Por se tratar de dinheiro público, pedimos redobrada atenção. Nesse período de pandemia, os recursos precisam ser gastos adequadamente, pois a população vai precisar bastante do SUS.

Sabemos que neste momento de crise e de forte demanda, os insumos da saúde serão vendidos a preços mais altos, mas por outro lado, há muitos exemplos pelo Brasil afora de gestores que se aproveitaram dos “estados de calamidade pública” para praticar atos ilícitos com o dinheiro do povo. As informações são do Blog Gusmão

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