Um ano depois das mortes do músico Evaldo Rosa e do catador Luciano Macedo, a operação do Exército que resultou nos homicídios continua sendo apurada, de acordo com reportagem da Agência O Globo.
As vítimas foram fuziladas por militares, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação começou ainda na manhã do dia 7 de abril do ano passado com uma incursão dos homens do Exército na Favela do Muquiço.
O Ministério Público Militar (MPM) levantou uma série de contradições e omissões nos dois depoimentos que foram prestados pelos militares sobre a ação. Um Inquérito Policial Militar (IPM) descobriu que os militares que faziam a patrulha omitiram ao próprio Exército, no primeiro depoimento que prestaram, que utilizavam um rádio transmissor apreendido com traficantes para monitorar as atividades dos criminosos na favela.
O MPM vai citar as inconsistências nas alegações finais do processo que julga 12 militares pelas mortes de Evaldo e Luciano. A previsão da Justiça Militar é de que a sentença do caso saia ainda em 2020.
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