O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) falou hoje (23) sobre a Medida Provisória (MP) de número 927/2020, publicada na noite de ontem (22), que flexibiliza regras trabalhistas e autoriza suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses. A justificativa da MP é reduzir impactos econômicos do novo coronavírus. O chefe do executivo também opinou sobre os reflexos sociais em meio a pandemia. "O pânico é uma doença mais grave que a própria causa do vírus", disse o presidente.
Sobre as mudanças na legislação do trabalho, Bolsonaro afirma que é uma forma de preservar empregos. "Flexibiliza, mas ainda é CLT. É uma maneira de preservar empregos, diminui a data do aviso prévio e permite que se entre em férias, que é melhor do que ser demitido", declarou o presidente a jornalistas na porta do Palácio do Planalto.
Bolsonaro ainda afirmou que se deve deixar de lado medidas que deixem a população assustada e prejudiquem empregos. "Não tem vacina e por enquanto ainda não tem tratamento. Nós não podemos levar o pânico. O pânico é uma doença também, mais grave que a própria causa do vírus. Empregos estão sendo exterminados, em especial aqueles que vivem da informalidade", acrescentou. "Então, como não temos como evitar o vírus, estamos apenas tentando alongar a curva da contaminação, estamos fazendo o possível. Não dá pra ir além disso do que estamos fazendo".
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