Durante o carnaval do ano passado, 1586 casos com foco na preservação da mulher foram registrados. Em entrevista à Rádio Metrópole, a secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, Rogéria Santos, afirmou que campanhas têm sido feitas de forma continuadas e que a tendência é que esse número diminua para o Carnaval de 2020.
"Temos uma série de ações para garantia dos diretos e da defesa das mulheres. Começamos essa campanha em novembro. Fizemos capacitação com os rodoviários sobre importunação sexual e preparamos a galera que ia ter o contato direto com o folião e que poderia nos ajudar. Você tem um grande evento como esse e daqui a sete dias ninguém ouve mais falar dessa temática. Por isso que estamos fazendo uma campanha continuada. Cultura e comportamento não se mudam estalando os dedos e sim conscientizando. Portanto, pelo trabalho continuado, a tendência é que esses números caiam", avaliou.
Centros de acolhimento - Rogéria falou ainda sobre as políticas públicas da sua secretaria que contemplam as crianças cujos pais trabalham como ambulantes ou catadores de recicláveis durante a folia. De acordo com a secretária, centros de acolhimento e aprendizagem foram implementados para abrigar essas crianças.
"Trabalhamos no Furdunço e no Fuzuê, abrimos um dos centros na terça-feira e em 12h já havíamos acolhido 49 crianças. Hoje já temos 453. É um crescimento de 40% em relação ao Carnaval anterior. São crianças que moram no centro até o carnaval acabar. Dormem, tem seis alimentações diárias e uma programação pedagógica e lúdica completa. Temos atendimento médico, psicológico e temos atendido todas as crianças. É um trabalho completo", disse.
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