A Justiça do Rio proibiu hoje (12) a cremação do corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último domingo (9) pela polícia baiana na Costa do Sauípe.
O pedido de cremação havia sido feito pela família do ex-policial. A cerimônia estava marcada para a manhã de hoje, no Crematório do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio.
Na decisão que impede o ato, a juíza do plantão judiciário, Maria Izabel Pena Pieranti, diz que "que não se encontram preenchidos os requisitos previstos na Lei de Registros Públicos". Segundo ela, não constam no requerimento documentos necessários para a cremação, como a cópia da Guia de Remoção de Cadáver e o Registro de Ocorrência.
Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro, que é suspeito de ligação com Adriano, afirmou, em publicação no seu Twitter, que “há pessoas acelerando” a cremação.
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