segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Empresário de Floresta Azul continua preso acusado de assalto

Robson Alves do Nascimento, 50 anos, (de camisa cinza), teve pedido de revogação de prisão preventiva negado pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O baiano de Floresta Azul, é um dos sete presos no dia 22 de dezembro de 2019, acusado de participar da escavação do túnel que levaria ao Banco do Brasil, em Campo Grande/MS. O recurso foi negado pelo juiz substituto da 1ª Câmara Criminal do TJ-MS, Lúcio da Silveira na sexta-feira (14). 

Segundo investigação, Nascimento tinha empresa de construção em Mato Grosso e dava consultoria ao bando, sendo um dos idealizadores do túnel. Em depoimento à polícia, consta que ele foi contratado para dar suporte ao grupo, sendo responsável pela locação de imóveis e pagamento de despesas. Robson Nascimento era o único que falou ter se encontrado com Véio, o chefe da empreitada. Este havia pedido que ele não fosse ao imóvel no bairro Novos Minas Gerais, próximo do banco, pois “não deveria mostrar a cara”. 

Antes da prisão, segundo Robson, eles haviam desistido do plano ao perceber o erro do trajeto do túnel, sendo que ele levaria um dos integrantes do bando a São Paulo na madrugada do flagrante. Ele havia decidido ficar em Campo Grande, já que a empresa dele em Cuiabá (MT), não estava bem nas finanças.

O advogado Eudes Joaquim de Lima, no entanto, apresentou outra versão, a de que o cliente não sabia que a escavação fazia parte do plano de furto do Nuval (Núcleo de Valores) do Banco do Brasil. Segundo ele, Nascimento foi chamado para trabalhar numa “grande construção” e o buraco fazia parte da estrutura de shopping que seria erguido no terreno. Foi pedida a revogação da prisão preventiva em caráter liminar e no mérito e, alternativamente, outras medidas cautelares.

O juiz em substituição Lúcio da Silveira seguiu o mesmo entendimento de negativa em primeira instância, da 2ª Vara Criminal, de fevereiro, e negou a solicitação. “(...) não se vislumbra, de plano, no âmbito de um juízo de cognição sumária, os elementos necessários à concessão da tutela de urgência”. Sete pessoas foram presas e outros dois morreram, todos, segundo a polícia, integrantes do bando que planejava furtar R$ 200 milhões do cofre do Banco do Brasil. (Campo Grande News)

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