O traficante João Teixeira Leal, o Jão de Pirajá, usava uma banda de pagode para lavar dinheiro da facção Bonde do Maluco (BDM). A informação foi divulgada pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (17), durante apresentação do balanço da megaoperação que resultou na morte dele e na prisão de 13 pessoas acusadas de envolvimento no grupo criminoso.
“Durante as nossas investigações, constatamos que ele era dono de uma banda de pagode que era usada para lavar dinheiro. E a gente tem constatado muitos isso. Traficantes usam essas bandas para tal prática por que é muito fácil. Se declara que houve 100 pessoas num show, quando na verdade foram 20”, declarou o delegado Marcelo Sansão, diretor do Departamento de Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil. Ele preferiu manter o sigilo sobre o nome da banda.
Jão de Pirajá estava no crime há mais de 20 anos e o seu patrimônio vai além de casas, fazendas, apartamentos e carros em Salvador. “Pelo tempo, não há dúvida que ele tem muito mais do que isso, mas estávamos cruzando as informações. Essa operação foi iniciada há um ano e meio e ainda estamos levantando muitas informações. Muita coisa precisa ser feita. Sabemos que os imóveis não estão no nome dele e para isso precisamos de todo o levantamento dos cartórios”, disse o delegado. Leia mais no CORREIO
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