A polícia não descarta a possibilidade de Larissa Ribeiro ter mentido para “acobertar” os suspeitos. Larissa é suspeita de envolvimento no sequestro da funcionária da Rota
Três pessoas, entre elas um taxista, foram presas na tarde de ontem (19), no Loteamento Gegeu Rocha, bairro Fonseca, em Itabuna.
Os dois homens e a mulher, irmã do “famoso” traficante Sidmar Soares Santos, o “Bolota”, são suspeitos de envolvimento em um assalto a um Lava Jato no bairro Jardim Vitória, de onde eles teriam levado dois veículos – um Ford Ka, branco, de placa PLL-5A57, um Jeep cinza, de placa PLQ-6B31.
Os dois homens e a mulher, irmã do “famoso” traficante Sidmar Soares Santos, o “Bolota”, são suspeitos de envolvimento em um assalto a um Lava Jato no bairro Jardim Vitória, de onde eles teriam levado dois veículos – um Ford Ka, branco, de placa PLL-5A57, um Jeep cinza, de placa PLQ-6B31.
Após denúncias, a polícia localizou um dos carros, o Jeep, e, logo em seguida, os acusados, identificados como Sidicleia Silva dos Santos, a “Teinha”, Paulo Filho, investigado por tráfico de drogas, e um taxista, cujo nome não foi divulgado.
Dentro do táxi, foi encontrada a bolsa de “Teinha”, com uma pistola 9 milímetros e dois carregadores, um deles de pente alongado, com poder de disparo de mais de 30 tiros.
O trio foi levado para a delegacia e, para surpresa de todos, durante os interrogatórios, chegou uma segunda mulher, assumindo a autoria do assalto, o que inocentaria a irmã de Bolota. Só que não. A polícia acredita que Larissa Santos Ribeiro, de 21 anos, tenha mentido para livrar Teinha e os demais envolvidos da acusação.
Dois dos suspeitos, o taxista e Paulo Filho, foram liberados ontem mesmo. Paulo já tem passagens pela polícia. Ele foi um dos detidos numa operação realizada em 2015 pela Polícia Federal, que desmantelou uma quadrilha suspeita de movimentar R$ 20 milhões com o tráfico de drogas.
Quanto a Teinha e Larissa continuam presas. Teinha, inicialmente, por porte ilegal de armas. A polícia segue investigando o caso pois, como já foi citado, não acredita na inocência dela no caso do Lava Jato.
Disfarce de PM
Segundo o delegado Miguel Cicerelli, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, Larissa já foi presa outras duas vezes por roubo e porte ilegal de arma de fogo.
Ela também é suspeita de participar do sequestro de uma funcionária da Rota e do marido dela. O crime aconteceu no bairro Monte Cristo, no dia 14 do mês passado. Na época, Larissa se disfarçou de policial militar, mas foi flagrada pelas câmeras de segurança do local.
O “currículo” de Teinha
Já Teinha tem um vasto currículo no mundo do crime. Ela, inclusive, já foi presa várias vezes. Em 2015, por exemplo, a mulher foi detida no bairro São Caetano, com armas, munições, 490 pedras de crack e uma grande quantidade em dinheiro - R$ 5.326,40.
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