O porteiro que disse ter liberado, com permissão de "seu Jair", a entrada de Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no dia da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nessa terça-feira (19). Ele passou a ser assunto depois que o Jornal Nacional publicou uma matéria revelando os depoimentos em que ele envolvia o presidente Jair Bolsonaro (PSL) no caso.
Agora, segundo a coluna de Ancelmo Góes, no jornal O Globo, a PF apura se houve obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa contra o presidente. Na semana passada, o funcionário já havia sido ouvido pela Polícia Civil do Rio do Rio de Janeiro.
A aparição do porteiro no caso teve grande repercussão pelas questões levantadas, já que registros da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília no momento. Além disso, nos depoimentos anteriores, o porteiro disse que embora a liberação tenha sido feita pela casa de Bolsonaro, Élcio seguiu em direção à casa de Ronnie Lessa, PM reformado e acusado de executar Marielle e seu motorista, Anderson Gomes.
No dia seguinte à exibição da reportagem, o Ministério Público do Rio realizou uma coletiva de imprensa e disse que o porteiro mentiu.
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