Com base no que contou um amigo da família do desaparecido, Jeferson Castro pode ter sido morto a pauladas por um grupo de quatro pessoas
De um lado, uma família desesperada, que se apega agora em apenas uma esperança: a de proporcionar um enterro digno para este ente querido. De outro, as dificuldades de se localizar o corpo, mesmo quando todas as circunstâncias apontam para um único lugar.
Este é um drama real vivido pelos familiares de Jeferson Silva Castro, de 27 anos. Ele morava no bairro de Fátima, em Itabuna, e foi visto pela última vez por volta da meia-noite do dia 09 desse mês, à beira de um brejo, no distrito de Sambaituba, em Ilhéus.
As suspeitas levam a crer que Jeferson foi assassinado. Isto, com base no que contou um amigo dele aos seus parentes. Segundo este rapaz, na noite em que desapareceu, Jeferson participava de uma festa, onde bebeu muito e se envolveu em uma briga.
Depois disso, ele já visto correndo no meio da rua, enquanto era perseguido por quatro homens que o ameaçavam com pedaços de pau. Desde então, Jeferson sumiu, mas sua mochila foi encontrada no brejo, justamente o último lugar onde foi visto.
Alguns dias se passaram e o mal cheiro, descrito pela vizinhança como “carniça”, começou a exalar desse mesmo brejo. A presença de urubus também tem sido notada. Tais fatos foram suficientes para arrancar a esperança da família em encontrá-lo com vida.
Em contato com nossa Redação, parentes de Jeferson não têm dúvidas: ele está morto. Desesperados, disseram que tudo o que querem é que achem o corpo. No entanto, apesar de todas denúncias, a polícia se esbarra na falta de materiais adequados para fazer as buscas neste local de difícil acesso.
Populares, inclusive, também enviaram mensagens para o WhatsApp do Blog Verdinho, afirmando terem visto um corpo no citado brejo. “Quero pedir por uma mãe que perdeu um filho em Sambaituba. Duas vezes já sentimos o mau cheiro, os urubus estão no local. O Corpo de Bombeiros não foi acionado. É duro demais para um mãe ter um filho desaparecido e a Justiça ser tão lenta neste país”, disse um internauta.
Segundo uma irmã de Jeferson, ele trabalhava com o pai como ajudante de servente. Era casado e deixa um filho de um ano e seis. “A gente está sofrendo muito, muito mesmo”, desabafou a mulher.
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