A juíza Ana Paula Vieira de Moraes, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, acolheu a manifestação do Ministério Público pelo arquivamento do processo que apura a denúncia de estupro e agressão contra o jogador Neymar, na noite desta quinta-feira (8).
As promotoras Estefânia Paulin e Flávia Merlini do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público Estadual, haviam protocolado o pedido de arquivamento à Justiça na tarde desta quinta-feira.
"Decidimos pelo arquivamento do processo por não haver provas suficientes. Isso não significa a absolvição do averiguado. Há a possibilidade de reabertura do inquérito", afirmou Flávia.
Sobre as supostas agressões, o MP entendeu que faziam parte de um contexto. "Havia lesões apenas em um dedo. Pelo laudo particular apresentado pela vítima, não entendemos que havia uma lesão que comprovasse o estupro", disse Estefânia.
Segundo Flávia, "todas as provas colhidas estavam todas em contradição". "Pedimos para a vítima a produção de várias provas e não houve movimentação da parte para isso, por essa razão entendemos pelo arquivamento".
"Ela não produziu nenhuma prova que ela disse que tinha. A delegada pediu para ela plugar o celular a um computador para ela ver o vídeo e ela não quis fazer isso. Ela não quis entregar o celular também, depois ela disse que ele foi furtado." disse Estefânia.
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