O delegado Francesco Denis da Silva Santana, titular da Delegacia Territorial de Camacan, acaba de instaurar o inquérito policial, contra a Fundação Hospitalar de Camacan, que apura, inicialmente, o caso da adolescente Pâmela Costa Gomes, como homicídio culposo, (quando não há intenção de matar).
Santana, em entrevista ao site O Tempo Jornalismo, destacou que o crime se configura, e se agrava, principalmente, para a unidade de saúde e para o médico que atendeu a vítima, picada por uma cobra Jararaca no dia 22 de Julho e, depois de receber os primeiros socorros na Fundação Hospitalar, recebeu alta e foi liberada para se recuperar em casa. Disse ainda que Pamela foi periciada no DPT de Itabuna e que agora vai ouvir os depoimentos de todas as pessoas envolvidas (autor e testemunhas).
O delegado disse que o laudo médico é a principal prova, além do prontuário que também será solicitado ao hospital. Sobre o médico, o delegado disse que “ele é perito em medicina, e não deveria ter negligenciado, quanto ao uso do procedimento obrigatório, em caso de mordidas de cobras. Tudo vai se basear nos depoimentos e nas provas que virão no Laudo de Necropsia”. O presidente da Fundação Hospitalar de Camacan, Mardson Silva, disse que a paciente Pamela Costa Gomes, deu entrada na instituição no dia 22 de julho, às 18h30, com sintomas de picada de anfíbio, e teria recebido todo o atendimento básico necessário para o caso.
Disse também que a instituição solicitou o soro antiofídico ao município, que tem total responsabilidade de armazenamento do mesmo. Na ausência do soro, houve o acionamento de transporte para transferência e uma negociação entre familiares e responsável médico para manter em observação na paciente na instituição. Pamela teria recebido alta hospitalar às 22 horas, "após ausência de manifestações sistêmicas, apresentando apenas edema no membro inferior esquerdo. Ao tempo em que lamentamos o ocorrido, nós colocamos à disposição para sanar possíveis dúvidas", concluiu.
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