Luiz Felipe teve morte cerebral após ser covardemente espancado, mesmo depois de ter sido atropelado pelos assassinos
Quase um mês se passou, desde que o jovem Luiz Felipe Morais Barbosa, de 23 anos, morreu, vítima de uma covardia sem precedentes. Ele e o amigo, João Marcos Andrade, que sobreviveu, foram atropelados, arrastados por alguns metros e, mesmo já caídos no chão, gravemente feridos, foram violentamente espancados até desmaiarem.
O lamentável episódio de violência, que teve como palco a cidade de Ilhéus, ainda repercute e causa indignação e revolta, sobretudo, para a família dos rapazes. Além da dor da perda, os pais de Felipe sofrem por mais um motivo: os acusados, flagrados por uma câmara de segurança, continuam foragidos, mesmo após o juiz Gustavo Lira, da Comarca de Ilhéus, decretar prisão preventiva dos quatro.

Em estado grave, Felipe foi transferido para o Hospital de Base, em Itabuna. Ele sofreu traumatismo craniano e, 14 dias depois do ataque, os médicos constataram morte cerebral, deixando a família desolada.
O pai do jovem, Luiz Cláudio, não se conforma com tamanha tragédia e pede Justiça. O amigo do filho dele continua internado em Ilhéus e ainda não tem previsão de alta.
Briga na festa
As vítimas e os agressores participavam de uma festa de paredão no espaço Ecobaba, na rodovia Ilhéus/Itabuna, quando se desentenderam (o motivo ainda é desconhecido). Após a briga, Felipe e o amigo deixaram o local em uma moto e foram seguidos pelos criminosos, sendo atropelados, momentos depois, na Avenida Itabuna.
Os acusados, identificados como Ualas Nunes, Ueslei Herval (Manga), Felipe Veiga (Louro) e Sávio Almeida (Boi), chegaram a prestar depoimento logo depois do crime, mas foram liberados, porque, até então, a polícia não tinha visto as imagens da câmera de segurança da rua e também Luiz Felipe estava vivo.
Os quatro vão responder por tentativa de homicídio e homicídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário